domingo, 2 de outubro de 2011

Meus dias no Paraguai - El viaje




Foi a minha segunda viagem feita sob os ares. A primeira, em janeiro deste ano, teve como rota o aeroporto Luis Eduardo Magalhães, em Salvador, com destino a Congonhas, em São Paulo; depois de 23 anos, o baiano que vos fala desembarcou pela primeira vez na cidade que conhecia somente pela televisão.

Dessa vez a terra de “todos os santos” deu espaço para outras narrativas neste blog. Nem São Paulo, nem Cavada, nem Salvador. O rumo: Asunción. Eis aqui então, “Meus dias no Paraguai”.

Dia 23 de setembro, véspera da viagem, mal dormi, não pela ansiedade, aliás, não apenas pela ansiedade, mas sobretudo por algumas pendências que me fizeram deitar o corpo no colchão no chão às 2h30. Duas horas depois, o celular anuncia o horário de levantar. Às 5h30, o taxista estaria ao meu aguardo em direção ao aeroporto de Guarulhos.

Voo marcado para as 9h10. Com duas horas antecipadas, estava lá. A corrida ultrapassou os 100 reais (e nem imagino quantos dias teria de trabalhar, caso eu tivesse que pagar a corrida). Após tomar um café expresso com pão de queijo que me custou R$ 6,50, foi a vez de me encaminhar para a fila para dar inicio ao ckeck-in.

Menos de uma semana antes, imaginaria essa viagem, mas sem minha presença. O dia em que minha chefe comunicou que eu faria parte da “delegação paraguaia” perguntei se iríamos naquele mesmo dia. Literalmente viajando na maionese, achei que fôssemos nos dirigir à embaixada paraguaia ou qualquer outro lugar referente à capital de Assunção, para resolver demandas pré-viagem.

E depois da confirmação que eu estava incluso na trupe que iria pro Paraguai, foi um corre-corre. Primeiro, porque eu deveria checar minhas ausências na faculdade para ver se seria possível viajar sem garantir a reprovação por faltas. Segundo, por causa da carteira de identidade emitida nos anos 2000; ou seja, o Poupatempo que me aguardaria nos pros próximos dias. E só foi na véspera da viagem que, enfim, peguei meu novo RG; agora com um Vagner de Alencar de não mais 12 anos na foto 3X4.

Naquela manhã de sábado em que eu certamente estaria no 12º segundo sono, pousamos Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, eu e parte da trupe do meu trabalho. À espera da coordenadora geral da ONG onde trabalho, um homem estirava à sua frente escrito num papel branco o nome de Camilla. Dali aguardamos alguns minutos até, todos juntos, nos dirigirmos ao carro no Ministério da Educação e Cultura que nos levou ao Hotel Excelsior, no centro da capital.

Uma hora a menos que no Brasil, aquele início foi com certeza um aperitivo apenas dos dias que nos dedicaríamos à exposição "Ampliando Voces" que aconteceu dentro do Congreso Iberoamericano de Educación Permanente y Técnico Profesional.

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