Um parque de diversões tão pequeno para o espaço em que fora instalado. Carrinhos bate-bates, sombrinha, balsa e a roda-gigante. Gigante era sempre a vontade trocar a companhia de um primo pela de uma paixonite para passear no brinquedo símbolo de um romantismo juvenil.
Quantas rodadas do raso ou topo, meu coração adolescente iria, literalmente, às alturas? Uma roda-gigante e dois corpos esquálidos de 17 e 16 anos. Um frio na barriga a medida que a assento balançava. Em seguida, uma batedeira no coração, conforme eu e ela enxergávamos a miudeza da cidade, o mato ao nosso redor e eu com minha sobre sobre a dela.
Então em solo firme, e a mesma miudeza da cidade e a imensidão do mato ao nosso redor. Nossas mãos se apartam a caminho de outras. Sigo com as de minha então namorada. Ela com o seu. Sem roda-gigante. Sem emoção. Somente com a miudeza da cidade e o mato ao nosso redor.
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